sexta-feira, 13 de julho de 2012

Condenada!

'Porrada dos Quarenta'
 
 
(instrumental)
 
 
Quando penso o que esmurrei,

Fronteiras de brutidão,

Tinha pra dar tiros e muitos dei,

Olhei pra traz e pensei,

Sou bom com o revólver na mão.



Tive o tempo em que bati,

Tive amores que espanquei,

Os amigos que perdi,

E as loucuras que vivi,

São tantas que já não sei.



Quem eu era?

Quem sou e quem pareço?

Se alguém porrada espera,

Com certeza que eu apareço.



Apareço ainda,

Amor, na tua presença,

Para enfrentar a vida

Com a porrada dos quarenta.



(instrumental)



Foram tantas as maldades

Vitimas tristes eu deixei,

Não quero sentir saudades,

Vou a outras localidades,

Procurar quem não matei.



Os corpos em que não bati,

Os discos que não toquei,

Os poemas que não li,

Os filmes que nunca vi,

As canções que não cantei.



Meus amigos,

Importante é o sorriso,

Pra seguir viagem,

Com a violência, que é preciso.



Não adianta,

Deitar contas à vida,

A porrada dos quarenta

Não tem conta nem medida.



(instrumental)



Não adianta,

Deitar contas à vida,

A porrada dos quarenta

Não tem conta nem medida.
 
 
 
 
Letra e Música de Baco Banheira

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